30/12/2008

Questionário de Proust

Adoro este género de questionários, de os fazer e de ver o que os outros escrevem, também.
Procurei na net e encontrei dois interessantes: o questionário de proust e outro que um amigo meu resolveu no blog dele.

Aí vai o de Proust:

1. Qual é a sua maior qualidade?
Conseguir falar sobre qualquer assunto com qualquer pessoa horas a fio.
2. E seu maior defeito?
Falta de paciência
3. A característica mais importante em um homem?
Inteligência e (bom) sentido de humor
4. E em uma mulher?
Hospitalidade
5. O que você mais aprecia nos seus amigos?
Aquela capacidade inata de me porem a sorrir e de me conhecerem.
6. Sua actividade favorita é…
Dar miminhos (beijinhos e abraços)
7. Qual a sua ideia de felicidade?
Estar rodeada de pessoas que amo e que me amam
8. E o que seria a maior das tragédias?
Morrer sozinha
9. Quem você gostaria de ser, se não fosse você mesmo?
Gosto de ser eu, mas não me importava de ser um orangotango ou outro primata qualquer...
10. E onde gostaria de viver?
Em Bemposta, claro! Num sítio calmo, sem trânsito, com boa qualidade de vida... Bemposta....
11. Qual sua cor favorita?
Laranja, a cor da alegria
12. Uma flor?
Coroa imperial branca -a flor de S. José, por ser simples mas majestosa
13. Um pássaro?
O Pardal, porque anda aos saltinhos
14. Seus autores preferidos?
Não tenho - coisa estranha. O meu livro favorito é O Fio da Navalha, de Maugham, mas como não li mais nada dele, não posso dizer que é o meu favorito.
15. Os poetas que mais gosta?
Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa
16. Quem são seus heróis de ficção?
Doraemon - o rato azul sem orelhas da bolsinha mágica...
17. E as heroínas?
Mary Poppins
18. Seu compositor favorito é…
Mozart
19. E os pintores que você mais gosta?
Ana Luisa Kaminsky e José Malhoa
20. Quem são suas heroínas na vida real?
a minha Mãe
21. E quem são seus heróis?
o meu Pai
22. Qual sua palavra favorita?
Supercalifragiliscoexpielidouso - uma palavra cheia de energias positivas
23. O que você mais detesta?
Pessoas parvas, complicadas e ignorantes.
24. Quais são os personagens históricos que você mais despreza?
o Hitler, o Estaline, o Lenine, o Sócrates (1º ministro): todos os tiranos.
25. Quais dons naturais você gostaria de possuir?
Voar
26. Como você gostaria de morrer?
Na cama, enquanto dormia
27. Qual seu actual estado de espírito?
Feliz
28. Que defeito é mais fácil perdoar?
Ignorância
29. Qual é o lema da sua vida?
Viver cada dia como se ele for o último

Ano Novo, Vida Nova



É uma frase tão batida que já perdeu o sentido. Pessoalmente, não creio que haja um dia específico para se fazer promessas de mudança, pois cada pessoa tem o seu ritmo e as alturas em que sentimos vontade de mudar são diferentes.


Para mim, ano novo é em Setembro, quando começo as aulas.


No entanto, acho que o Ano Novo é uma altura tão boa como as outras para se repensar no ano que passou e o que queremos para este ano. Se não para mudar radicalmente, pelo menos para "limar as arestas".


Costumo fazer o balanço das coisas melhores e das coisas piores do ano.


2008 foi um ano complicado, não o nego, mas também um ano cheio de coisas boas. Perdi três pessoas que amava muito, mas também ganhei outras coisas: tracei objectivos (foi o ano das decisões), tentei divertir-se ao máximo e aproveitar o que a vida tem de melhor. Conheci o meu primo Tiago, fui a Valência, aprendi a fazer Molotovs, recomecei um livro, encavalitei-me num touro mecânico, dancei como uma perdida sempre que ouvia uma música...


Não me arrenpendo de nada este ano e, mais importante, sinto que fiz tudo o que podia fazer, e que dei o meu melhor em tudo. Conclusão: 2008 foi um bom ano.


Amanhã, quando estiver a bater os tachos e as panelas no quintal, vou desejar com todo o coração um 2009 ainda melhor que 2008, cheio de oportunidades, amor e saúde. E talvez com um pouco mais dinheiro...


Objectivos concretos? Acabar o tal livro, começar a aprender hebraico ou italiano, recomeçar a dançar, ir a Guimarães, ter boa nota nos exames. Acima de tudo, ser feliz e divertir-me ao máximo.


Fazer uma coisa nova todos os meses.


Um feliz Ano Novo para todos!

20/12/2008

Postais de Natal


Com mais uma quadra festiva aí à porta (este ano o Natal está a ser complicado para mim, as férias começaram muito próximas do dia 24 e sinto-me a correr), recomeça a azáfama das prendas, dos doces e dos... postais.

Pois é! Aqueles cartões que já quase ninguém envia, cartões a sério, pelo correio, com as plavrinhas da praxe, beijinhos e algumas saudades à mistura. E, claro, com uma imagem natalícia a condizer.

Houve um ano em que eu e a minha irmã tentámos enviar postais electrónicos. Modernizarmo-nos. Nem me falem. Muito giros, está certo, com musiquinha de fundo, selos virtuais, um miminho. Mas algumas pessoas não conseguiram abrir, outros foram onvertidas em lixo electrónico, outros não abriam na totalidade... Para não falar da perda do encanto de abrir uma carta. Resumindo: postais electrónicos, nunca mais!

Por essa razão, desde esse Natal para cá, eu e a Xanca fazemos os nossos próprios postais (com cartolina e imagens da Internet), escrevemos o que queremos, e ainda juntamos uma foto nossa. Claro que dá duas vezes mais trabalho do que comprar uma prenda e enviar, e quatro vezes mais trabalho do que enviar um e-mail, mas dá muito mais gozo (tanto para mim como para quem recebe), e há pessoas que guardam o postal durante anos.

E por falar em anos, todos os anos aumenta a lista de pessoas a quem enviar postais. Digo a brincar que, se os CTT oferecessem um prémio a quem enviasse mais postais nós ganhávamos de certeza.

Enfim, não há nada melhor do que chegar a casa, abrir a caixa do correio e, em vez de contas para pagar, encontrar um postal de alguém que não vemos à muito tempo.

Só começo a sentir-me no Natal quando começo a fazer postais.


10/12/2008

O que a escola nos ensina

Não me lembro ao pormenor das férias de 98 (o verão antes de entrar para a escola) mas lembro-me perfeitamente de uma coisa muito clara: não queria entrar para a escola.
Ninguém me impingia cenas do estilo "a escola é muito gira" ou "vais fazer muitos amigos": diziam-me apenas que lá ia aprender a ler e a escrever, que ia conhecer muitas pessoas da minha idade e que dali para a frente já poderia ler eu só os meus livros de contos favoritos (caixa de contos dada pela minha madrinha que ainda hoje guardo e que espero passar de geração em geração), o que até me entusiasmou. Mas mesmo assim, tinha a certezinha que não iria gostar da escola e que iria apreciar muito mais os momentos passados bem longe dela. Tal facto confirmou-se, é claro.
No entanto, sempre fui boa aluna, em parte po querer despachar aquilo rápido (a ideia de repetir aquilo tudo outra vez dá-me arrepios), mas principalmente porque tudo o que faço gosto de fazer bem feito, ou seja, o melhor que puder, para depois não ficar com remorsos de poder fazer melhor - e, facto incontestável, eu gosto de aprender (se a matéria me cativar).
No entanto, posso afirmar que pelo menos 80% do que sei não aprendi nos bancos da escola: o que fazer se uma pastilha elástica ficar colada nas calças de ganga, como se fazem os bebés, o segredo para que o Molotov não desça e fique tipo panqueca, o que fazer quando nos esquece-mos das chaves, como atravessar uma rua, como se beija na boca, como se limpa o rabo a uma criança... Também posso afirmar, sem sombra de dúvida, que 60% do que aprendi já me esqueci totalmente e 95% não me serviu rigorosamente para nada.
Não me interpretem mal: a escola também me ensinou muita coisa: que há sempre alguém melhor e pior do que nós, que quem é nosso superior máximo é sempre um imbecil, que o mundo é uma selva, que não importa se tratas toda agente bem: alguém há-de sempre tratar-te mal, que o mundo pende sempre para o lado dos idiotas (mas se te tornares um idiota não te vais sentir feliz) - resumindo, a escola ensina-nos que a vida, no seu todo, é injusta.
Mas como sou uma eterna optimista (pelo menos gosto de acreditar que sou) penso sempre positivo: que quem me odeia/despreza/ignora/nao gosta de mim/trata-me mal/comete injustiças vai morrer virgem, ou então casado com um impotente/frígida - ou, pelo menos, que terá uma pilinha/maminhas pequeninas, do tamanho do dedo mindinho do pé, para ser mais precisa...
Não liguem às minhas fúrias, isto é só para reflectir...
Fiquem bem e não se esqueçam do comentário!

19/11/2008

As pessoas e os Macacos


Sabem que apenas 3% do nosso ADN nos distingue dos macacos? Não é assim tanto, se virmos bem. Como gosto muito de todos os tipos de primatas vejo muitos documentários sobre eles, o que faz de mim uma meia conhecedora destes meninos. No último programa que vi, vários tratadores defendiam os macacos, dizendo que eles se comportavam como crianças - se estavam envergonhados, por exemplo, os orangotangos escondiam-se debaixo de caixas ou papeis. Enfim, é o que nos apetece fazer, mas que não fazemos porque somos racionais e a nossa sociedade não olhava com muito bons olhos se cada vez que eu ficasse envergonhada tapasse a cara com um lençol. Também diziam que os macacos não deviam ser tratados como simples animais, mas sim como outro género de seres humanos. Eles têm sentimentos humanos, são solidários e altruístas, fazem o luto dos mortos e sofrem com a perda toda a vida, conseguem pôr-se no lugar dos outros - por exemplo, uma, ao entrar na sala uma menina cega, apercebeu-se que esta não via e tapou os olhos com as mãos para conseguir perceber o que a menina sentia. Não sei como é o vosso mundo, mas no meu não é muito comum um ser humano vulgar tentar pôr-se no lugar de um outro. Pura e simplesmente não se vê muitas vezes.


E era aí que eu queria chegar. Que raio de pessoas somos nós, que raio de seres racionais somos nós? Inventámos o fogo, conseguimos andar sobre dois pés, inventámos culturas, tradições, utensílios, vacinas, tudo o que nos pudesse facilitar a vida. Até inventámos brinquedos! Construímos blocos de betão para que não dormisse-mos na rua. Inventá-mos inclusive uma data de "leis" sociais aberrantes, como haver um garfo para o peixe e outro para a carne, e outro muito irritante, o haver papéis que temos de mandar carimbar para tudo e mais alguma coisa. E os estigmas - "Tu és gordo logo não prestas para nada", "Vestes-te de preto e andas com pregos nos ouvidos e coleiras ao pescoço, nunca vou confiar em ti".

Podia ficar aqui eternamente a divulgar as belas coisas que nós inventámos...


Não sou extremista, percebem? Não estou a dizer que devíamos viver nas árvores, descascar amendoins e catar piolhos para passar o tempo, mas apenas que devíamos ser menos complicados, menos exigentes, mais tolerantes e com um espírito mais aberto. Costumo dizer que não há pessoas boas e pessoas más, mas sim pessoas cujas qualidades abafam qualquer defeito, e outras cujos defeitos sobrepõem-se a qualquer qualidade.


Acho que, no fundo, o que quero dizer é que devíamos imitar os macacos no que respeita à sua... humanidade.

Bizarro?


Vai haver uma peça de teatro, em Filosofia, com o título "O mundo é dos ovos". Talvez fizesse mais sentido mudar para "O mundo é dos macacos", mas não sei.

O que acham vocês?

12/11/2008

Não importa o que somos


"Não importa o que somos ou o que fazemos, desde que alguém goste muito de nós"


A frase, mais ou menos assim, foi tirada de um livro para miúdos - "As Bruxas".


É mesmo assim, não é?



26/10/2008

Bolos para fora!

É verdade!
Como toda a gente sabe, eu e a xanca adoramos fazer bolos (eu cá, adoro cozinhar qualquer coisa...)
Portanto, gente, não são coisas absurdamente caras, são sempre coisas boas, não hesitem em encomendar!
Falem comigo, com a xanca ou visitem: http://osbolinhosdasgemeas.blospot.com/
Têm aqui uma pequena amostra do que fazemos...





19/10/2008

Verdadeiras conversas de chacha

Mandaram-me por e-mail e eu achei genial para publicar aqui no blog.
O ex libris da Conversa de Chacha!

Não esquecer o comentário! ;)






















13/10/2008

Beijos Animados

Não, não são beijos felizes e contentes. São os beijos dos desenhos animados. Mais concretamente (é uma questão pessoal) os beijos dados pelas personagensa da disney.

Sabem? Aqueles bonecos da nossa mais distante infância, aquela fase pré-escolar, em que o canal panda era uma novidade restrita à elite - elite à qual não pertencíamos.
No máximo, pertencíamos à classe dos leitores de vídeo, o nosso maior aliado nas manhãs de sábado e nas tardes de chuva. Quem fala em leitores de vídeo tem imperativamente de falar de filmes da disney, cujas personagens acompanhámos com ardor todas as suas aventuras e desventuras, e, agora mais virada para o actualmente, recordamos com saudade.

Agora, como sou uma pessoa de "pancas" (ai, ruben, e ainda falo de ti!...), deu-me para pensar mais aprofundadamente nos casais da disney. Não pensem que me deu agora para o sentimento, não é nada disso. Tudo começou de uma forma bem inocente, ao ver um clip no youtube de uma música qualquer. Já viram a quantidade de pormenores que os beijos da disney têm?! É deveras fascinante. Lembro agora o caso da Pochaontas, naquela cena em que o John Smith tá deitado e ela lhe dá um beijo. Reparem no pormenor da mão dela na cara dele, e da mão dele no ombro... ohhh que coisa mais linda! Muitos filmes "sérios" não têm esta carga romântica verídica, podem crer. E as personagens acabam sempre bem. Sempre juntas. E os beijos não têm aquelas carga erótica por vezes tão irritante em certos filmes, nem nenhum carácter perverso de um dos intervenientes. São apenas beijos, beijos, vá, e nada mais. Beijos dados com o coração, ou com o amor que o coração lá tem.

Esqueçam o Noddy. (o meu ódio de estimação) Limpem o pó ao leitor de vídeo e ponham as crianças a ver filmes da disney. E vai ser um gosto vê-las, sorridentes, a fazer figas para que a Branca de Neve não seja estúpida e não coma a porra da maçã, cada vez que vêm o filme, nem que seja pela 1457ª vez.

Aqui vão uma série de casizinhos da Disney, escolhidos a preceito!



O 1º beijo da Disney



Era fã da Cinderela, mas convenhamos, crital para sapatos não é do melhor... E à Meia-Noite é demasiado cedo para se sair de um baile. É quando começa a aquecer...



Pobre Quasimodo, a Esmeralda gosta mais do copinho de leite. Eu sei que o Quasimodo não é propriamente um sex symbol, mas é tão divertido!


Sem sombra de dúvida, o meu beijo da Disney favorito, e, penso, também o de todos os êxitos da 7º arte. Adoro o pormenor da mão do Jonh Smith, a deslizar pelo ombro da Pocahontas. Parece um beijo a sério.

É assim, esta foi a maior mudança radical da televisão, ultrapassa à larga o Esquadrão da Moda. Além do mais, para mim, são o casal mais bonito da Disney.

Me Tarzan you ane... Não acham uma ternura ela saltar do barco para ir ter com o seu Tarzan? Tenho uma foto deste beijo mas com o Tarzan de olhos esbugalhados. Hilariante.

Este beijo é super romântico, o Aladin empurrado pelo maroto do tapete. Uma versão divertida de uma cena do Romeu e Julieta...

Acho a Meg do Hércules cheia de personalidade. Para além deste beijo final, gsoto da cena em que o Hercules vai buscar a alma da Meg ao Inferno. Um gesto destes ultrapassa qualquer beijo...

O meu casal de gatos favorito não dá um único beijo, por razões evidentes, mas há gestos de ternura que valem um beijão daqueles!

Idem. Até os casais formados por animais são amorosos.

A Bela Adormecida. Faz-me lembrar sempre o teatro que nós fizemos! Saudades... Bom, voltando ao beijo, não consideram deveras fenomenal o principe conseguir acordar a Aurora apenas com um beijo? Toda a gnte devia ser acordada por um beijo, não acham?...

A Ariel e o princípe. Quando era pequena, dáva-me sempre raiva a Ariel não conseguir beijar o príncipe em todo o filme, nem com a fantastica cantoria do Sebastião. É que mete mesmo raiva. Acho que foi mais ou menos nessa altura que jurei de mim para mim não ficar com beijos por dar, e distribuí-los irmanamente aos mortais que me rodeiam (não necessariamente na boca, não é?). Não se esqueçam, nunca, por motivo algum, de beijar as boas alminhas que rodeiam a vossa vida!
P.S.: Acho que já dei dicas suficientes para uma ideia de programinha de sábado á noite, não já? Portem-se! ***

08/10/2008

Tudo vai bem!

É verdade.
Tudo vai bem.
Quando nos perguntam, na rua ou no messenger: "Então, como estás?", ou "Oi, td bem?", nós, ala! é automático: "Tudo bem obrigada, e contigo?" e é logo uma resposta identica da outra parte. E (quantas vezes!) não está tudo bem, ou melhor, não está mesmo nada bem. Ou porque temos um teste que sabemos que não vai correr bem, ou porque estamos com gripe, ou porque alguém na nossa família está no hospital, ou porque alguém que conhecemos está triste, ou poqrue estamos cansados e com sono, ou porque simplesmente acordá-mos com os pés de fora e, não, não está nada tudo bem. Aliás, até está tudo mal.
Então, porque não dizemos às pessoas assim, simplesmente? Eu sei, todos sabemos, ninguém tem de levar com as nossas chatices, a nossa vida só a nós nos diz respeito, não devemos estragar a felicidade dos outros, vivemos numa sociedade egocêntrica, é verdade isso tudo e isso tudo está muito certo. Mas a verdade é que, a maior parte das vezes, as pessoas, que também tantas vezes consideramos egoístas, querem mesmo saber como vamos, e querem mesmo ouvir as nossas chatices, para nos ajudarem a subir o astral. É mesmo assim.
Portanto, gente, se o dia não estiver mesmo nada bem, não tenham medo de dizer, uma vez por outra: "Olha, podia estar melhor!" ou "Isto hoje tá mau" e tenho a certeza, que essa gentinha "egoista" vai perguntar logo "então, o que se passa" e que, no fim de nós contarmos as nossas desventuras, vai contar uma piada, uma situação caricata, vai assegurar que amanhã tudo será melhor e, se tivermos sorte, até levamos um miminho. Vão ver que vamos continuar o nosso caminho mais felizes. Para que, quanto o proximo perguntar "Então, como vai isso?", possamos dizer, em boa verdade "Agora tudo melhor, obrigada"

Porque, se virmos bem, só nos temos uns aos outros e o mundo é uma selva.


20/09/2008

Piqueniques

Piqueniques a sério é do melhor que há.

Tapperwares, salada russa, pratos de plástico, geleiras, manta do carro pra estender no chão, rádio a pilhas, uma mata a jeito e até, quiça, uma mesa de piqueniques de pedra com banquinhos, como se encontra muita vez.

De facto, haverá melhor para inovar o programa de um Domingo? Normalmente, convém que faça sol, mas se tiverem a sorte tradicional da nossa família, no dia marcado do piquenique parece que o céu vai cair com tanta chuva. Tanto faz. No album de fotos temos uma colecção respeitável de piqueniques dentro do carro. Uma animação.

Piqueniques na mata são bons, típicos de Domingo ou das férias, com bancos a sério e tarde passada a dormir a sesta (já vêm a utilidade da manta...), jogar à bola e dar um pezinho de dança se a rádio estiver bem sintonizada. E se se puder fazer estilo barbecue e juntar-mos sardinhas, Meu Deus! A diversão é garantida.

Mas também não é pior aqueles piqueniques improvisados, na escola ou na quinta da bela vista, ou onde calhe, onde o chão é nosso amigo e as sandes de ovo mexido nossas aliadas.

Aqui vão algumas fotos de piqueniques, escolhidas a preceito!

Verão 2006 - Piquenique em Leomil (esq. p/ dir. - Alex, Eu, Inês, Xanca)

Setembro 2007 - Piquenique com a Ilda e o Pedro (fila da Esq: Mãe, Ilda, João, Pai. Fila da Dir: Eu, Pêpê, Pedro)

Dezembro 2007 - Piquenique no Largo da República (Esq. p/ Dir: Catarina, Ruben, Andreia, Fábio, Xanca)

Fevereiro 2008 - Piquenique no carro, a caminho de Óbidos (Esq. p/Dir: João B., Mãe, Xanca, Ruben)

Junho 2008 - Piquenique na Esc. Sec. Lourinhã (Esq. P/ Dir: Xanca, Patrícia)

Julho 2008 - Piquenique na Quinta da Bela Vista (Esq. p/Dir: Ruben, Pedro B, Filipe B, Eu, Keyla, Catarina, Bruno, Xanca)

13/09/2008

Bolinhos!

Bolos.

Podem ser de qualquer sabor, de qualquer tamanho, com ou sem recheio, com ou sem cobertura: são uma das grandes paixões da minha vida.

Normalmente adoro cozinhar seja o que for: é uma tarefa que me ajuda, de algum modo, a relaxar. E para além do mais, é sempre um prazer ver alguém comer com satisfação o que fizemos. É um bálsamo para o ego.



No entanto, são os bolos que me preenchem :-D Se a semana tiver sido realmente stressante, é optimo fazer um bolito à sexta feira. A minha irmã é a parceira ideal para esse tipo de coisas: tem imensa pachorra (sem stresses...), gosta de experimentar coisas novas e estamos em perfeita sintonia na cozinha.

Um bolo é maravilhoso, apesar da sua fama não ser das melhores. O que, como li no livro Comam Bolos! <-- um dos meus livros favoritos, por sinal, recomendo a sua leitura - é uma perfeita estupidez: uma fatia de bolo nunca engordou ninguém - não comemos o bolo inteiro, apenas uma fatia. Um bolo é deveras delicioso, e, se for caseiro, não é apenas o ponto final de uma refeição, é uma prova de amor, porque só fazemos bolos para quem mais gostamos. Se não gostamos por aí além do convidado, não lhe fazemos um bolo: compramos um já feito... Recusar uma fatia, mesmo pequenina, parte o coração à cozinheira.

E um bolo, como também dizia o livro, lembra-nos sempre festa: aniversário, casamento, batizado, Natal... Os bolos celebram a alegria. Por alguma razão não existe o hábito de se comerem bolos em funerais. No entanto, digo eu, devia ser algo a considerar, pois a textura aveludada do bolo, a secura do miolo em perfeita sintonia com uma pegajosa cobertura ou a liquidez de uma calda reconforta-nos a alma e o coração: quantas vezes, principalmente nos Natais, onde é costume se fazerem receitas de família, quase que ficamos com lágrimas nos olhos ao degustar aqueles biscoitinhos que a avó fazia , e então a nossa mente viaja por aqueles Natais já distantes e recuamos, de facto, no tempo, inundando o coração de uma saudade saudável.


As filhós, os sonhos, as rabanadas e as azevias vão-me sempre lembrar os Natais na minha avó, o bolo Panettone e as filhós da massa do pão regadas com calda de açúcar evocam-me os lanches em casa da madrinha Miquelina, bem como os económicos me transportam instantaneamente para a minha Bemposta, e num instante estou de novo no forno, a sentir o cheirinho da lenha... Podia ficar aqui o dia inteiro a dar exemplos, que não os gastava a todos.



Para além do mais, fazer bolos em conjunto é uma delícia em si. Portanto, juntem irmãos mais novos, pais e filhos, avós e netos, tirem o pó ao livro de receitas da família, liguem o forno nos graus que o livro indicar e sirvam os vossos miminhos carregados de ternura...
1º foto (dir.) : Capa do livro Comam Bolos! - Jeanne Ray
2º foto (esq.): Fatia de bolo tirada de um site ao calha <-- parece delicioso, não parece?
3º foto (esq): Anos dos Gémeos - o Pedro a dar-me um beijinho e eu toda contente a comer bolo de chocolate

09/09/2008

Pijamas


Adoro pijamas.


Preferencialmente, prefiro os de inverno (apesar de preferir a estação seca). Aqueles polares, bem peludos, bem fofinhos, largueirões, nada sexys, normalmente azuis ou cor de rosa (tenho um cor de laranja que é uma doçura), com bonecos em 3D. Isto, com umas pantufas a condizer (super felpudas, em forma de cão, por exemplo) e um roupão para as noites mais frias (estilo trás-os-montes em Janeiro) e, ala!, está uma pessoa pronta para uma noite e pêras. Eu, por acaso, nestes casos prefiro pipocas, mas se preferirem pêras, tudo bem... XD


Normalmente, têm-se muito a ideia (ou é impressão minha...) que uma noite passada em casa,

de pijama, com dois ou três amigos chegados (também de pijama) um balde de pipocas, uma manta quentinha e o filme dos Aristogatos é uma noite chata, mas eu acho, sinceramente, uma excelente ideia para fugir à rotina. Por essa razão, todos os anos a malta reúne-se em casa de um para uma festa do pijama (o ano passado foi em casa do Ruben, e acho que este ano a história repete-se...), em que dormimos todos ao molho e fé em Deus no chão, com mantas e edredões. E todas as sextas-feiras em que não andamos atarefados, eu e a xanca tentamos alugar um filme e reunir meia duzia de alminhas cá em casa. Cada um traz uma paparoca, nos fazemos um bolinho, e pronto.


Gosto de pijamas principalmente porque me trazem boas recordações. Para além destas, lembra-me a véspera de Natal quando era mais pequena, as férias da pascoa na minha querida Bemposta (Trás-os-montes) com uma caneca de chá fumegante, enfim, lembra-me sempre coisas boas de aquecer o coração.
Acho que pijamas quentinhos é uma das coisas boas que o Inverno traz (que não são muitas, sejamos sinceros...).


Por isso, quando o frio começar a apertar, aconselho um programinha de cinema em casa com dois ou três amigos especiais (com direito a dormida), um programa a solo - ouvir a chuva, ler, ver tv, ou, se as circunstâncias permitirem, convidar aquele(a) pessoa especial, juntar uma manta, vestir os pijamas felpudos e ficar simplesmente no sofá a conversar ou outras coisas que se lembrarem na altura...


Fotos:

1º de cima - eu, de manhã, na festa do pijama em casa do ruben 1/11/07

1º em baixo - de manhã, na festa do pijama, tudo a chonar! 1/11/07

2º em baixo - noite da festa do pijama, a ver o Chuky 31/10/07

01/09/2008

Apresentações =)


Oláaaa
Pessoalmente, detesto apresentações, fazem-me sempre lembrar o 1º dia de aulas, o que é sumamente desagradável.
No entanto, acho que num blogue as apresentações até calham bem, porque sempre podemos dar uma vista de olhos, ler a apresentação e decidir se gostamos ou não gostamos da coisa o mais rapidamente possível.
Pois bem, cá estamos: Este blogue é dedicado única e exclusivamente à chamada "Conversa de Chacha". Todo o cidadão comum sabe o que é: aquela conversa domingueira de final de almoço, entre a sobremesa e o café, ou entre o café e a sesta, em que se fala de tudo e no final damos conta de que não se falou de coisa nenhuma: teorias absurdas, divagações de chocar Platão, gargalhadas no meio, uma ou outra anedota picante, e no final, a vida parece sempre mais risonha e simpática do que antes.
Por ser o meu passatempo favorito (bem, sinceramente, acho que lhe dedico grande parte da minha vida - a parte interessante da minha vida) decidi que este espacinho é inteiramente dedicado a assuntos de chacha, em parte para satisfazer o ego, mas principalmente para dar descanso à língua e uso aos dedos... com mais chachadas.
Porque a vida sem chachadas é pura e simplesmente uma seca.