20/09/2008

Piqueniques

Piqueniques a sério é do melhor que há.

Tapperwares, salada russa, pratos de plástico, geleiras, manta do carro pra estender no chão, rádio a pilhas, uma mata a jeito e até, quiça, uma mesa de piqueniques de pedra com banquinhos, como se encontra muita vez.

De facto, haverá melhor para inovar o programa de um Domingo? Normalmente, convém que faça sol, mas se tiverem a sorte tradicional da nossa família, no dia marcado do piquenique parece que o céu vai cair com tanta chuva. Tanto faz. No album de fotos temos uma colecção respeitável de piqueniques dentro do carro. Uma animação.

Piqueniques na mata são bons, típicos de Domingo ou das férias, com bancos a sério e tarde passada a dormir a sesta (já vêm a utilidade da manta...), jogar à bola e dar um pezinho de dança se a rádio estiver bem sintonizada. E se se puder fazer estilo barbecue e juntar-mos sardinhas, Meu Deus! A diversão é garantida.

Mas também não é pior aqueles piqueniques improvisados, na escola ou na quinta da bela vista, ou onde calhe, onde o chão é nosso amigo e as sandes de ovo mexido nossas aliadas.

Aqui vão algumas fotos de piqueniques, escolhidas a preceito!

Verão 2006 - Piquenique em Leomil (esq. p/ dir. - Alex, Eu, Inês, Xanca)

Setembro 2007 - Piquenique com a Ilda e o Pedro (fila da Esq: Mãe, Ilda, João, Pai. Fila da Dir: Eu, Pêpê, Pedro)

Dezembro 2007 - Piquenique no Largo da República (Esq. p/ Dir: Catarina, Ruben, Andreia, Fábio, Xanca)

Fevereiro 2008 - Piquenique no carro, a caminho de Óbidos (Esq. p/Dir: João B., Mãe, Xanca, Ruben)

Junho 2008 - Piquenique na Esc. Sec. Lourinhã (Esq. P/ Dir: Xanca, Patrícia)

Julho 2008 - Piquenique na Quinta da Bela Vista (Esq. p/Dir: Ruben, Pedro B, Filipe B, Eu, Keyla, Catarina, Bruno, Xanca)

13/09/2008

Bolinhos!

Bolos.

Podem ser de qualquer sabor, de qualquer tamanho, com ou sem recheio, com ou sem cobertura: são uma das grandes paixões da minha vida.

Normalmente adoro cozinhar seja o que for: é uma tarefa que me ajuda, de algum modo, a relaxar. E para além do mais, é sempre um prazer ver alguém comer com satisfação o que fizemos. É um bálsamo para o ego.



No entanto, são os bolos que me preenchem :-D Se a semana tiver sido realmente stressante, é optimo fazer um bolito à sexta feira. A minha irmã é a parceira ideal para esse tipo de coisas: tem imensa pachorra (sem stresses...), gosta de experimentar coisas novas e estamos em perfeita sintonia na cozinha.

Um bolo é maravilhoso, apesar da sua fama não ser das melhores. O que, como li no livro Comam Bolos! <-- um dos meus livros favoritos, por sinal, recomendo a sua leitura - é uma perfeita estupidez: uma fatia de bolo nunca engordou ninguém - não comemos o bolo inteiro, apenas uma fatia. Um bolo é deveras delicioso, e, se for caseiro, não é apenas o ponto final de uma refeição, é uma prova de amor, porque só fazemos bolos para quem mais gostamos. Se não gostamos por aí além do convidado, não lhe fazemos um bolo: compramos um já feito... Recusar uma fatia, mesmo pequenina, parte o coração à cozinheira.

E um bolo, como também dizia o livro, lembra-nos sempre festa: aniversário, casamento, batizado, Natal... Os bolos celebram a alegria. Por alguma razão não existe o hábito de se comerem bolos em funerais. No entanto, digo eu, devia ser algo a considerar, pois a textura aveludada do bolo, a secura do miolo em perfeita sintonia com uma pegajosa cobertura ou a liquidez de uma calda reconforta-nos a alma e o coração: quantas vezes, principalmente nos Natais, onde é costume se fazerem receitas de família, quase que ficamos com lágrimas nos olhos ao degustar aqueles biscoitinhos que a avó fazia , e então a nossa mente viaja por aqueles Natais já distantes e recuamos, de facto, no tempo, inundando o coração de uma saudade saudável.


As filhós, os sonhos, as rabanadas e as azevias vão-me sempre lembrar os Natais na minha avó, o bolo Panettone e as filhós da massa do pão regadas com calda de açúcar evocam-me os lanches em casa da madrinha Miquelina, bem como os económicos me transportam instantaneamente para a minha Bemposta, e num instante estou de novo no forno, a sentir o cheirinho da lenha... Podia ficar aqui o dia inteiro a dar exemplos, que não os gastava a todos.



Para além do mais, fazer bolos em conjunto é uma delícia em si. Portanto, juntem irmãos mais novos, pais e filhos, avós e netos, tirem o pó ao livro de receitas da família, liguem o forno nos graus que o livro indicar e sirvam os vossos miminhos carregados de ternura...
1º foto (dir.) : Capa do livro Comam Bolos! - Jeanne Ray
2º foto (esq.): Fatia de bolo tirada de um site ao calha <-- parece delicioso, não parece?
3º foto (esq): Anos dos Gémeos - o Pedro a dar-me um beijinho e eu toda contente a comer bolo de chocolate

09/09/2008

Pijamas


Adoro pijamas.


Preferencialmente, prefiro os de inverno (apesar de preferir a estação seca). Aqueles polares, bem peludos, bem fofinhos, largueirões, nada sexys, normalmente azuis ou cor de rosa (tenho um cor de laranja que é uma doçura), com bonecos em 3D. Isto, com umas pantufas a condizer (super felpudas, em forma de cão, por exemplo) e um roupão para as noites mais frias (estilo trás-os-montes em Janeiro) e, ala!, está uma pessoa pronta para uma noite e pêras. Eu, por acaso, nestes casos prefiro pipocas, mas se preferirem pêras, tudo bem... XD


Normalmente, têm-se muito a ideia (ou é impressão minha...) que uma noite passada em casa,

de pijama, com dois ou três amigos chegados (também de pijama) um balde de pipocas, uma manta quentinha e o filme dos Aristogatos é uma noite chata, mas eu acho, sinceramente, uma excelente ideia para fugir à rotina. Por essa razão, todos os anos a malta reúne-se em casa de um para uma festa do pijama (o ano passado foi em casa do Ruben, e acho que este ano a história repete-se...), em que dormimos todos ao molho e fé em Deus no chão, com mantas e edredões. E todas as sextas-feiras em que não andamos atarefados, eu e a xanca tentamos alugar um filme e reunir meia duzia de alminhas cá em casa. Cada um traz uma paparoca, nos fazemos um bolinho, e pronto.


Gosto de pijamas principalmente porque me trazem boas recordações. Para além destas, lembra-me a véspera de Natal quando era mais pequena, as férias da pascoa na minha querida Bemposta (Trás-os-montes) com uma caneca de chá fumegante, enfim, lembra-me sempre coisas boas de aquecer o coração.
Acho que pijamas quentinhos é uma das coisas boas que o Inverno traz (que não são muitas, sejamos sinceros...).


Por isso, quando o frio começar a apertar, aconselho um programinha de cinema em casa com dois ou três amigos especiais (com direito a dormida), um programa a solo - ouvir a chuva, ler, ver tv, ou, se as circunstâncias permitirem, convidar aquele(a) pessoa especial, juntar uma manta, vestir os pijamas felpudos e ficar simplesmente no sofá a conversar ou outras coisas que se lembrarem na altura...


Fotos:

1º de cima - eu, de manhã, na festa do pijama em casa do ruben 1/11/07

1º em baixo - de manhã, na festa do pijama, tudo a chonar! 1/11/07

2º em baixo - noite da festa do pijama, a ver o Chuky 31/10/07

01/09/2008

Apresentações =)


Oláaaa
Pessoalmente, detesto apresentações, fazem-me sempre lembrar o 1º dia de aulas, o que é sumamente desagradável.
No entanto, acho que num blogue as apresentações até calham bem, porque sempre podemos dar uma vista de olhos, ler a apresentação e decidir se gostamos ou não gostamos da coisa o mais rapidamente possível.
Pois bem, cá estamos: Este blogue é dedicado única e exclusivamente à chamada "Conversa de Chacha". Todo o cidadão comum sabe o que é: aquela conversa domingueira de final de almoço, entre a sobremesa e o café, ou entre o café e a sesta, em que se fala de tudo e no final damos conta de que não se falou de coisa nenhuma: teorias absurdas, divagações de chocar Platão, gargalhadas no meio, uma ou outra anedota picante, e no final, a vida parece sempre mais risonha e simpática do que antes.
Por ser o meu passatempo favorito (bem, sinceramente, acho que lhe dedico grande parte da minha vida - a parte interessante da minha vida) decidi que este espacinho é inteiramente dedicado a assuntos de chacha, em parte para satisfazer o ego, mas principalmente para dar descanso à língua e uso aos dedos... com mais chachadas.
Porque a vida sem chachadas é pura e simplesmente uma seca.